domingo, 27 de novembro de 2016

O TRÍPLICE EU




O TRÍPLICE EU
                              Adailton Bastos
Entre divergências  e convergências,
haverá consenso?
Pergunta difícil...
Seu tríplice eu embaraçam
nas bifurcações cotidianas,
entres as orquídeas  e as leis
ainda encontra espaço para a poesia...
Você é uma metamorfose ambulante
parafraseando Raul...
Não vi sua infância
mas acredito que foi como a sua
juventude, trabalho e poesia...
As palavras estão fugidias e
não sei expressar o todo
de minha admiração,
então não há consenso...
mas viva a discordância
que você que é:
homem,
poeta,
pai,
filho,
marido,
demasiadamente humano? não, e sobre humano...
Parece que atingiu um
estado de ataraxia...



Homenagem ao meu irmão que fez essa foto, em cima dela veio muitas reflexões, mas infelizmente o papel não foi suficiente para externar as inquietações do irmão, filósofo, amigo e admirador...