segunda-feira, 25 de março de 2013

AMOR INVISÍVEL

   

AMOR INVISÍVEL
Bem-te-vi
Bem que te vi
Quando eu te vi
cegou-me os olhos...
Não vi defeitos
só virtudes,
vi ternura,
beleza, candura...
Se este amor chegar
ao ocaso do acaso
do eterno finito
e você simplesmente
partir...
continuarei cego,
apenas cego!!!

sábado, 23 de março de 2013

ENTRE O SONHO ...


ENTRE O SONHO ...
Por  Vanessa Christina
Entre o frio que invade a minha Alma...
E o esplendor dos meus sonhos...!
Prefiro ver-te sonhada...!
Com teus cabelos abundantes caídos...
Enrolados sobre a tua pele nevada...
Imaculada...! 
Há em mim assombro e mudez...
Quando tento o sonho e te não vejo...
Apenas portas fechadas...!
Num mistério de um enorme mudo e sombrio...!
Dentro ,do assombro e da mudez...
Caiem figuras tuas, "destorcidas...!"
Do meu conceito...
E logo me vem...
O frio gélido a meu peito...!
No sonho meu desejo de te olhar...
Uma bela mulher com vida...!
Sentada sobre um tronco...
De fantástica cerejeira florida...!
No meu sonho vejo o tempo...
Para quem sonha a vida...!
E luta por ela até ao final ...
Pedindo a Deus com os pés na terra...
E a fronte no infinito,"
Tira-me deste cativeiro...!
Deus"te imploro escuta o meu grito...!
Fim do sonho ...
Só a lua à alta noite ...
E o raio de luz baço que morreu...!
Nem um passo eu dou ...
Esperando um sinal teu...!
"AMAR É AGORA".
Poetisa de alma e vida, tem contribuído para alegrar os seus amigos com seus tocantes textos, é uma honra publicar este poema seu. Muito obrigado e que Deus conserve o seu talento...

sábado, 2 de março de 2013


DUAS ROSAS
 Castro Alves
São duas flores unidas
São duas rosas nascidas
Talvez do mesmo arrebol,
Vivendo, no mesmo galho,
Da mesma gota de orvalho,
Do mesmo raio de sol.

Unidas, bem como as penas
das duas asas pequenas
De um passarinho do céu…
Como um casal de rolinhas,
Como a tribo de andorinhas
Da tarde no frouxo véu.

Unidas, bem como os prantos,
Que em parelha descem tantos
Das profundezas do olhar…
Como o suspiro e o desgosto,
Como as covinhas do rosto,
Como as estrelas do mar.

Unidas… Ai quem pudera
Numa eterna primavera
Viver, qual vive esta flor.
Juntar as rosas da vida
Na rama verde e florida,
Na verde rama do amor!
Saiba mais sobre Castro Alves poeta baiano:


Antônio Frederico de Castro Alves                                                                                                                    
          (Curralinho, 14 de março de 1847  Salvador, 6 de julho de 1871) foi um poeta brasileiro.[Nasceu na fazenda Cabaceiras,[] a sete léguas (42 km) da vila de Nossa Senhora da Conceição de "Curralinho", hoje Castro Alves, no estado da Bahia.
Suas poesias mais conhecidas são marcadas pelo combate à escravidão, motivo pelo qual é conhecido como "Poeta dos Escravos". Foi o nosso mais inspirado poeta condoreiro
                  Em fevereiro de 1870 seguiu para Curralinho para melhorar a tuberculose que se agravara, viveu na fazenda Santa Isabel, em Itaberaba. Em setembro, voltou para Salvador. Ainda leria, em outubro, A cachoeira de Paulo Afonso para um grupo de amigos, e lançou Espumas flutuantes. Mas pouco durou.
              Sua última aparição em púbico foi em 10 de fevereiro de 1871 numa récita beneficente. Morreu às três e meia da tarde, no solar da família no Sodré, Salvador, Bahia, em 6 de julho de 1871.