quinta-feira, 25 de julho de 2013

ABSTINÊNCIA POÉTICA


ABSTINÊNCIA POÉTICA

Adailton Bastos

No vazio da imaginação
busco  a poesia perdida,
Abro a janela  na
esperança que os raios do
sol traga.
Sou tragado pela ausência
e vago pelas ruas desertas
cheias de pessoas desconhecidas
e a poesia não me sorri...
reviro meu baú de mesmices
ela também não está lá...
só me resta sentar a
beira do caminho para 
me curar da abstinência poética
esperar a poesia passar
e pedir para me levar...


sábado, 13 de julho de 2013

JANELA














JANELA
Almaquio Bastos Filho
Primeiro passou
o homem sisudo,
com seu bigode emaranhado de cifrões.

Passaram depois
as crianças do orfanato
_ tantas, tantas, tantas,
mal cabia no país.

Passou o bobo
            o palhaço
            o míope.     

Cidadão comum
com titulo de eleitor e tudo.
Por último passou
a esperança. 




Poesia publicada no livro 
Abissal absurdo-1990 
poeta Almaquio Bastos filho

Aparecida de Goiânia, Goiás, Brazil
Escritor, poeta, membro da ACADEMIA APARECIDENSE DE LETRAS e UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES EM GOIÁS.