segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

49 VOLTAS EM TORNO DO SOL



No balanço que faço
Anualmente...
Perco em palavras fugitivas
dos meus pensamentos perdidos!
Buscando algo novo
no meu mundo velho...
Duas frases me chamaram atenção  nestes últimos  dias,
a primeira:” Os 40 é a plenitude da juventude
e infância da velhice...”
Gostei, sorri conferi  diante do espelho
As rugas e a barba branca (esta que nunca consegui cultivar)
que agora fazem companhia para os meus cabelos marcados pelo tempo...
Bom se estou no auge da infância da velhice 
estou quase entrando na adolescência, 
e quanto a plenitude da juventude
não percebi?  Se lá talvez ela já  passou...
A outra frase é: “ser velho  é estar pronto...” 
Pronto? Para viver ou morrer? Não sei...
Olho a chuva pela janela neste dia cinzento e
Não me sinto pronto para  viver tantas coisas,
e morrer?  Nunca se está pronto!
Não me sinto pronto para tantas coisas,
Serei um eterno aprendiz?
Então não sou velho!  
Sorri e pensei, agora é definitivo.
Vejo no fim da próxima volta    
meio século de vida!!!
Mas isto fica para o ano que vem...
Agora é viver e celebrar a vida

preferencialmente com poesia!

domingo, 7 de dezembro de 2014

TAMBORES



TAMBORES
Adailton Bastos
Rufem os tambores ...
os soldados estão de prontidão
é guerra!

Rufem os tambores
a guilhotina está pronta
traga o herói ou o traidor!

Rufem os tambores
comece a dança  e 
que o céu traga a chuva!

Rufem os tambores
o povo está pronto,
que comece a festa!

Rufem os tambores
que trema a terra,
que modifiquem as pessoas,
faça-nos felizes
e que traga amores!!!


sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

FÁBULA DA SABEDORIA

                                    


  FÁBULA
                    Autor desconhecido

         Um mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo quando avistou, ao longe, um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita.
         Durante o percurso, ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também, com as pessoas que mal conhecemos.
        Chegando ao sítio, constatou a pobreza do lugar, sem calçamento, casa de madeira, os moradores – um casal e três filhos – vestidos com roupas rasgadas e sujas. Então se aproximou do senhor,  aparentemente o pai daquela família, e perguntou:
_ Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho; como o senhor e a sua família sobrevivem aqui?
       E o senhor, calmamente, respondeu:
_ Meu amigo, nós temos aqui uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimento. A outra parte nós produzimos queijo, coalhada, etc. para o nosso consumo e assim vamos sobrevivendo.
         O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou:
_ Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a. jogue-a lá embaixo.
         O jovem arregalou os olhos espantados e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silencio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem. Assim, empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer. Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos. Um belo dia, ele resolveu largar tudo o que havia aprendido, voltar aquele mesmo lugar e contar tudo àquela família, pedir perdão e ajudá-los.
        Assim o fez e, quando se aproximava do local, avistou um sítio muito bonito, com árvore floridas, todo murado, com carro na garagem e alguma criancinhas brincando no jardim. Ficou triste e desesperado, imaginando que aquela  humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver. Apertou o passo e, chegando lá, logo foi recebido por um caseiro muito simpático. Perguntou sobre a família que ali morava há uns quatros anos e o caseiro respondeu:
_ Continuam morando aqui.
         Espantado, ele entrou correndo na casa e viu que era mesmo a família que visitara antes com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (dono da vaquinha):
_ Como o senhor melhorou este sítio e está tão bem de vida???
        E o senhor entusiasmado, respondeu:
_ Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu. Daí em diante, tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nós sabíamos que tínhamos. Assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora.
                            


PONTO DE REFLEXÃO

Todos nós temos uma vaquinha que nos dá alguma coisa básica para sobrevivência com a rotina. Descubra qual é a sua. Aproveite este momento  para empurrar sua “vaquinha”  morro abaixo.              

Caros Amigos leitores: devido as mudanças e imprevistos tenho escrito pouco ou quase nada, enquanto a poesia está adormecida venho brindar aos que acessam meu blog com histórias de outros autores...

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

JOÃO BRAÚNA - LITERATURA DE CORDEL


JOÃO BRAUNA
 Autor desconhecido
João Braúna do riacho do navi
Era um homem direito no
tempo que eu conheci
rezava, tinha oratório .
festejava Padre Cícero,
adorava São José,
pegava em ando de santo
e ia pra missa a pé...

Mas um dia,  um certo dia,
bem na hora do armoço, o veio
inguliu um osso que atravessou-lhe a guela.
Chamaram três rezadeiras,
rezaram a tarde inteira
chamaram todos os santos
benzeram até a espinhela.

O veio roxo babavam,
uns diziam já morreu.
Até que o vaqueiro  Firmino
manheceno  resolveu.
Pegou um rolo de fumo
esfarelou com água  numa gamela
cuou aquele caldo grosso
pegou o veio engasgado
e dispejou pela guela
depois de tanto vomitório
o osso saltou pra fora
o veio escapou daquela

Depois do veio curado
pegou os santos tudim,
distribuiu com os vizins.
pegou  um rolo de

fumo  e pois lá no oratório.


OBSERVAÇÃO: Seguindo a tradição oral, esta história é versada por meu pai e das muitas histórias contadas por ele nas reuniões da familia originalmente nordestina, que achei por bem compartilhar aqui.

sábado, 15 de novembro de 2014

HISTÓRIAS DE UM CINÉFILO



HISTÓRIAS DE UM CINÉFILO
 Paulo Martins
Deu-se a notícia no principal jornal da cidade: “Até que enfim, sessão pipoca para os amantes da sétima arte.”. A expectativa era geral. O momento tão esperado para os cinéfilos da mais nova capital já tinha data marcada. Tudo estava pronto para a inauguração do cinema, no moderníssimo shopping da cidade. A data não poderia ser mais sugestiva, meados de junho, o mês dos namorados. Mais alegre que todos estava Durval, antigo morador da cidade. Depois de anos, a população voltaria a ter uma sala de cinema, digna de uma capital planejada.
Seria a primeira vez que Durval entraria em uma sala de cinema. Anos atrás, por pouco ele teria visto Sharon Stone na telona. Mas quando tudo estava arrumado, ingressos, dinheiro, compania, saiu à notícia: “O Cineazul fecha as portas para não mais abrir.”. Os ingressos ele rasgou, de raiva. O dinheiro do refrigerante e da pipoca ele gastou com cachaça, no bar do Sarapatel. Quanto à compania, depois do “quaaaasee!” encontro, desistiu dele e bandeou para o lado do Carlão da mecânica. Daquele tempo para cá, Durval andou capengado de um lado para o outro, meio que a esmo.
“Eu não vou conhecer todos os lugares... Não posso viajar no tempo... Eu vou morrer algum dia. O cinema é só um sonho.”. Agora, depois que leu no jornal a frase acima, proferida no filme Cinema Paradiso, a fantasia de Durval renasceu das cinzas, como uma Fênix. Já se imaginava dentro de uma das salas de cinema, sentado, segurando a pipoca e o refrigerante. Ao lado, uma bela mulher.
A estreia estava confirmada. E a presença de Durval também. Vendeu a bicicleta e juntou o dinheiro para as despesas. Só havia um problema, a entrada que comprou só valia para casais, uma promoção para o mês dos namorados. Então pensou nas pretendentes. Quem sabe a Maria. Mas era desprovida de belezas. Talvez a Marialva do Zeca. Era bonita e lhe dava bola. Mas era casada. Se bem que ficariam no escuro, e ninguém iria saber de nada. Mas o Zeca parecia ser perigoso de mais. Então pensou na Rosicréia, vizinha do tal Carlão. Era bonitona. Não era uma moça de “família”, no seu dizer, mas o importante era aceitar o convite. E foi o que aconteceu. Porém, ela exigiu que Durval lhe comprasse um vestido novo, um brinco de capim dourado e que lhe adiantasse uns cem reais. Já que, segundo ela, mulher moderna não aceita que homem banque as despesas. Durval achou o máximo.
Chegou o dia. Uma hora antes do momento combinado, Durval já estava lá na entrada, extasiado com a belíssima iluminação do cinema. Tremia em pleno calor. Roía as unhas. Estralavam os dedos. Estava ansioso, nervosíssimo.
As horas passavam e nada de Rosicréia. A fila andava, a sessão começou, e ela nada de chegar. Não dava mais tempo. Mais uma vez, não foi daquela vez. O jeito era rasgar o ingresso de novo. Gastar mais uma vez o resto do dinheiro, no bar do Sarapatel, e dessa vez juntar uma grana para dar um fim no Carlão.




 Paulo Martins é professor e escritor,
pós-graduado em linguística aplicada na educação.
E-mail: paulo.linguagens@hotmail.com

terça-feira, 4 de novembro de 2014

OBSTÁCULOS


OBSTÁCULOS  
            Autor desconhecido
            Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada. Então, ele se escondeu e ficou observando para ver se alguém tiraria a imensa rocha do caminho. Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta pela pedra.
           Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantinha as estradas limpas, mas nenhum deles tentou sequer mover a pedra dali.
De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais.
Ao se aproximar da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali. Após muita força e suor, ele finalmente conseguiu mover a pedra para o lado da estrada.
               Ele, então, voltou a pegar a sua carga de vegetais, mas notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra. A bolsa continha muitas moedas de ouro e uma nota escrita pelo rei que dizia que o ouro era para a pessoa que tivesse removido a pedra do caminho.
O camponês aprendeu o que muitos de nós nunca entendemos:

 "Todo obstáculo contém uma oportunidade para melhorarmos nossa condição". 


terça-feira, 28 de outubro de 2014

HOUVE UMA VEZ UM VERÃO

HOUVE UMA VEZ UM VERÃO

                     Adailton Bastos
Era uma outra vez...
na outros tempos,  
sonhos antigos...
o passado  esvaindo
na ampulheta do tempo as
boas  e eternas lembranças
Os abraços partidos
na bifurcação dos caminhos
do amor que deixou de ser.
Os arroubos dos amores juvenis
se tornou pó nos tic-tac's da rotina da vida.
Seguindo adiante com outros amores,
sabores  e dissabores.
Não sei se eu queria que você soubesse,
por isso cerro meus lábios para não trair
o meu silêncio,

Do amor que virou dor e
hoje éapenas uma terna lembrança
não dita neste poema.
Entre oum silencio e outro
 na certeza que valeu a pena
amar  você...    



quinta-feira, 23 de outubro de 2014

FORTE OU JUSTO ( AFORISMO DE PASCAL)



FORTE OU JUSTO ( AFORISMO DE PASCAL)
Blaise Pascal
“É justo que o que é justo seja seguido.
É necessário que o que é mais forte seja seguido.
A justiça sem força é impotente; a força sem justiça é tirânica.
A justiça sem a força será contestada, porque há sempre maus;
a força sem a justiça será acusada.
É preciso,  pois, reunir a justiça e a força;  e dessa forma, fazer com o que é justo seja forte, e o que é forte seja justo.

A justiça é sujeita a disputas: a força é muito reconhecível, e sem disputa. Assim,  não se pôde dar força à justiça, porque a força contradisse a justiça, dizendo que esta era injusta, e que ela é que  era justa;  e assim, não podendo fazer com o que o que é justo fosse forte, fez-se com o  que é forte seja justo”

Blaise Pascal (Clermont-Ferrand, 19 de Junho de 1623 — Paris, 19 de Agosto de 1662) foi um físico, matemático, filósofo moralista e teólogo francês.






Caros leitores depois de uma longa ausencia volto a publicar no meu blog, a poesia continua fugidia, mas vamos vasculhar nos rincões do esmo e nos encontraremos, e esse momento mágico compartilharei em breve aqui...
                               Grato pela atenção
                                                         Adailton Bastos   

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

AUSENCIA POÉTICA

QUERIDOS LEITORES:

           Por estar passando por um momento particular e impar, não tenho escrito no ultimo mês e nem publicado, já vislumbro que esta pausa seja passageira.
           Agradeço a quem visitar o blog, e peço sinceramente minhas desculpas.
                                 um abraço a todos.
                                                     Adailton Bastos


                         Goiania 11 de Agosto de 2014

quinta-feira, 19 de junho de 2014

MULHER COM SEGREDOS


MULHER COM SEGREDOS
Adailton Bastos
Você passa e exala
no ar o seu perfume inebriante,
despertando a atenção ao mais desatento,
com uma roupa que adorna o seu corpo,
não vou falar do seu corpo
pois ele bagunçam os meus pensamentos
num paralelismo, ou
 em linha reta e até tortuosos...
os seus cabelos parecem valsar
em sua cabeça, com vento ou não,
e os meus olhos de longe contemplam essa
valsa maravilhosa,
os seus braços devem ter o
abraço mais gostoso do mundo,
os seus beijos devem causar
as mais incríveis sensações...
o teu amor deve  afagar o mais
solitário dos corações,
mas quem é você?
mas quem é você?
De onde vem, para onde vai?
Nunca saberei  a resposta certa,
Melhor assim pois
gosto de mistérios,
Quanto à realidade deixo para
Quem não tem capacidade de sonhar...
O que seria de uma mulher
Se ela não possuísse mistérios?
Não haveria poesia,
Não haveria paixão...
E não precisaria de te
Descobrir todos os dias,
a cada minuto...
O seus mistérios me embriagam
e eu gosto disto...


sábado, 7 de junho de 2014

UMA CÂMARA INDISCRETA


UMA CÂMARA INDISCRETA
Adailton Bastos
Através do olho do eletrônico
vi imagens de você,
além  que meus olhos não captaram,
a câmera ficou pequena para um
corpo tão mágico, não vi tudo,
mas imaginei,
uma dança que teu corpo
ferve meus pensamentos,
colaria meu corpo ao seu
 numa dança frenética,
 e vertical de
desejos horizontais,
você se solta, pula,
vai para lá e para cá,
e de repente...
algo muda
bruscamente
e mata o momento ímpar...
acaba a bateria
do celular...
E se a volúpia não me consumir!
não tem importância,
basta o teu olhar indiscreto
engolir o meu olhar,
e certamente outras
emoções entrarão
em erupção...
afinal a poderosa é você!



quarta-feira, 21 de maio de 2014

PERFUME DE MULHER



PERFUME DE MULHER
Adailton Bastos
Quando você chega
o teu cheiro anuncia a
sua chegada,
Quando partes teu cheiro
alimenta a saudade...
Embriaga-me  e  dá
asas à imaginação...
Cheira a dengo,
mulher forte,
desejo de ser amada...
sensibilidade e
outras tantas emoções...
O teu cheiro desperta os
desejos mais secretos deste
pobre poeta...
O teu perfume é mulher,
ser mulher,
simplesmente mulher...

sábado, 17 de maio de 2014

O ELEVADOR



O ELEVADOR
                                          Adailton Bastos
Sexta-feira
quase seis horas da tarde,
uma chuva repentina de verão,
abre-se a porta do velho elevador,
destino o décimo quinto andar.
A porta se fecha lenta...mente!
uma mão delicada segura a porta,
uma mulher que carregava a chuva
no seu vestido branco,
totalmente colado ao corpo,
entra no elevador...
escorriam os meus olhos lentamente como
a água da chuva sobre o corpo dela,
que desenhava seu corpo em traços exuberantes.
Acaba a energia o elevador pára no quinto andar,
a escuridão interrompe os olhos mas não os pensamentos,
cheguei perto senti o perfume dos cabelos molhados,
você não recuou,
senti a carne trêmula,
com a respiração ofegante,
minha mão num desejo de tocá-la...
A energia voltou,  recuei da ousadia,
você virou-se e sorriu, 
desci olhos e me vi novamente
perdido num  triângulo
vermelho que enclausurava
a minha mais fértil imaginação...
E antes que  pudesse balbuciar
qualquer palavra...
Sétimo andar me acorda e  a porta se abre,
entra uma velhinha com um cachorro poodle,
você salta no oitavo,
imóvel e silencioso permaneci até o
meu destino.
nunca mais te vi e restou
apenas a lembrança do que 

sábado, 10 de maio de 2014

MENSAGENS PARA O DIA DAS MÃES...




MENSAGEM PARA UM DIA DAS MÃES
 Autores desconhecidos
Minha mãe ensinou a VALORIZAR O SORRISO...
'ME RESPONDE DE NOVO E EU TE ARREBENTO OS DENTES!'

Minha mãe me ensinou a RETIDÃO.
'EU TE AJEITO NEM QUE SEJA NA PANCADA!'

Minha mãe me ensinou a DAR VALOR AO TRABALHO DOS OUTROS...
'SE VOCÊ E SEU IRMÃO QUEREM SE MATAR, VÃO PRA FORA. ACABEI DE LIMPAR A CASA!'

Minha mãe me ensinou LÓGICA E HIERARQUIA...
'PORQUE EU DIGO QUE É ASSIM! PONTO FINAL! QUEM É QUE MANDA AQUI?'

Minha mãe me ensinou o que é MOTIVAÇÃO...
'CONTINUA CHORANDO QUE EU VOU TE DAR UMA RAZÃO VERDADEIRA PARA VC CHORAR!'

Minha mãe me ensinou a CONTRADIÇÃO...
'FECHA A BOCA E COME!'

Minha Mãe me ensinou sobre ANTECIPAÇÃO...
'ESPERA SÓ ATÉ SEU PAI CHEGAR EM CASA!'

Minha Mãe me ensinou a ENFRENTAR OS DESAFIOS...
'OLHE PARA MIM! ME RESPONDA QUANDO EU TE FIZER UMA PERGUNTA!'

Minha Mãe me ensinou sobre RACIOCÍNIO LÓGICO...
"SE VOCÊ CAIR DESSA ÁRVORE VAI QUEBRAR O PESCOÇO E EU VOU TE DAR UMA SURRA!'

Minha Mãe me ensinou MEDICINA...
'PÁRA DE FICAR VESGO, MENINO! PODE BATER UM VENTO E VOCÊ VAI FICAR ASSIM PARA SEMPRE.'

Minha Mãe me ensinou sobre GENÉTICA...
'VOCÊ É IGUALZINHO AO SEU PAI!'

Minha Mãe me ensinou sobre minhas RAÍZES...
'TÁ PENSANDO QUE NASCEU DE FAMÍLIA RICA É?'

Minha mãe me ensinou RELIGIÃO...
'MELHOR REZAR PARA ESSA MANCHA SAIR DO TAPETE!'

Minha mãe me ensinou o BEIJO DE ESQUIMÓ...
'SE RABISCAR DE NOVO, EU ESFREGO SEU NARIZ NA PAREDE!'

Minha mãe me ensinou CONTORCIONISMO...
'OLHA SÓ ESSA ORELHA! QUE NOJO!'

Minha mãe me ensinou DETERMINAÇÃO...
'VAI FICAR AÍ SENTADO ATÉ COMER TODA COMIDA!'

Minha mãe me ensinou a SER OBJETIVO...
'EU TE AJEITO NUMA PANCADA SÓ!'

Minha mãe me ensinou a ESCUTAR ....
'SE VOCÊ NÃO ABAIXAR O VOLUME, EU VOU AÍ E QUEBRO ESSE RÁDIO!'

Minha mãe me ensinou a TER GOSTO PELOS ESTUDOS..
'SE EU FOR AÍ E VOCÊ NÃO TIVER TERMINADO ESSA LIÇÃO, VOCÊ JÁ SABE!...'

Minha mãe me ajudou na COORDENAÇÃO MOTORA...
'JUNTA AGORA ESSES BRINQUEDOS!! PEGA UM POR UM!!'

Obrigado, mãe !!! Eu te amo!

(esse é um desses textos engraçadíssimos e anônimos que circula na internet)
MENSAGEM PARA UM DIA DAS MÃES


Que seja mera coincidência este jeito de educar pelas mães. As vezes a vida imita a arte e vice-versa, mesmo que essas frases não sejam ditas, a mãe é tão especial que fica sem comer para alimentar o filho, chora escondido e não existe filho doente e nem bandido, filho é filho pois mãe sempre será mãe... 

terça-feira, 6 de maio de 2014

A HISTÓRIA DO PROFESSOR QUE DERROTOU MARCONI NA JUSTIÇA


A HISTÓRIA DO PROFESSOR QUE DERROTOU MARCONI NA JUSTIÇA
Professor e chargista, Marcos Roberto foi processado pelo governador Marconi Perillo, removido da escola estadual onde trabalhava há 8 anos e demitido de um jornal semanário em Goiânia

Por Filemon Pereira, em 05/05/2014 12:40
O professor da rede estadual Marcos Roberto dos Santos conseguiu na semana passada uma vitória na Justiça contra o governador Marconi Perillo (PSDB). Em entrevista ao Conexão GO, o professor relata o drama que viveu muito além do processo, fala do apoio dos colegas da Educação e comenta o resultado do julgamento. “Estou muito contente com essa vitória na justiça, mas não me sinto seguro”, relata Marcos.
O governador havia processado o professor pela publicação de 82 charges, de sua própria autoria, em sua página no Facebook. O juiz Claudiney Alves de Melo, da 8ª Vara Cível de Goiânia, julgou a Ação de Reparação improcedente. O radialista Luiz Carlos Alves, o Luiz Gama, também processou o professor.
Segundo decisão do juiz, o professor se limitou a publicar charges em que os mencionados aparecem em caricaturas acompanhadas de expressões que não revelam propósito de ofender. Trata-se, segundo o juiz, de humor artístico, algo bastante aceitável no contexto em que foram lançadas. O juiz Claudiney ainda foi enfático em dizer que não cabe indenização quando o direito de expressão é exercido sem abuso.
As charges de Marcos Roberto ganharam destaque em 2012, no auge da crise vivida pelo governador Marconi Perillo, denunciado por envolvimento no Caso Cachoeira, alvo de CPI no Congresso Nacional. No mesmo período os servidores da Educação, entre eles Marcos Roberto, protestavam contra aprovação do projeto de lei do governo que retirou conquistas da categoria, como a gratificação por titularidade.
Além de processado por injúria, calúnia e difamação, Marcos Roberto sofreu processo interno de remoção da escola em que trabalhava há oito anos para outra no setor Madre Germana, que fica aproximadamente a 30 quilômetros de onde ele reside.
“Fui trabalhar normalmente, quando o diretor da Escola me disse: ‘Marcos, sinto te informar, mas você não trabalha mais aqui, você foi transferido para outra escola, aqui está o documento. E aqui vai um conselho de amigo, corre imediatamente para a subsecretaria de Aparecida, você pode ser exonerado’”, relata. 
Neste período o professor Marcos Roberto teve o apoio do Grupo de Mobilização dos Professores de Goiás. Com ajuda do grupo, ele entrou com um mandado de segurança e, após muitos dias, conseguiu retornar à escola em que trabalhava anteriormente.

Marcos Roberto lembra que após a tentativa de remoção do local de trabalho, as ameaças contra ele continuaram. “Um dia depois saiu uma nota no Diário da manhã dizendo que personalidades políticas iriam me processar por minhas charges no Facebook”, conta.
No dia seguinte, em meio à greve da Educação, o professor foi entrevistado pela TV Anhanguera, na hora do almoço. À tarde, quando chegou para trabalhar no jornal Tribuna do Planalto, foi comunicado que estava demitido. Além de professor, Marcos era ilustrador do semanário.
“Foi um verdadeiro purgatório! Estava na justiça lutando contra a minha remoção, perdi meu emprego e minha vida financeira virou um caos”, detalha Marcos Roberto. O professor conta que muitos professores também sofreram o mesmo processo de remoção.
“Em um Estado onde a liberdade de expressão é sufocada de forma sistemática e particularizada, um chargista não pode gozar do privilégio de desenhar em paz”, desabafa. E acrescenta : “Mesmo com todas as retaliações sofridas, mantenho a esperança de viver em um Estado onde exista senso de humor na política. Onde políticos não tenha medo de desenhos e desenhista não tenho medo de políticos”.

http://www.conexaogo.com.br/post/a-historia-do-professor-que-derrotou-marconi-perillo-na-justica


quinta-feira, 1 de maio de 2014

PENSAMENTOS AO VENTOS


PENSAMENTOS AO VENTOS
Adailton Bastos
O vento assopra na minha imaginação
pensamentos e sonhos,
ambos são devaneios e delírios das
madrugadas de insônia e poesia,
pensar em você  desperta
sonhos do desconhecido,
na imaginação de beijá-la,
num delírio tal que não consigo respirar!

Meus pensamentos parecem reais
que procuram por você
lutando contra o
vento que te levou...

mergulho  na poesia
tentando parar o tempo
e o vento que te carrega
para longe dos olhos
da minha alma...

No meu coração o
vento não leva,
não apaga a lembrança de ti


O vento que leva os meus abraços
e beijos num sussurro sorrateio e rasteiro
É  vento traz o seu perfume
e  alimenta o
meus pensamentos em você
e com você a
poesia...