quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

FECHADO PARA BALANÇO E PARA BALANÇA!!!!!!!!!


Caros Amigos e leitores do blog:
        Estaremos fechados para balanço e para balança por alguns dias na busca de descanso do recesso de fim de ano...
       desejo a todos um ano novo  ainda melhor e que o mundo seja melhor e com mais poesia...
                                Adailton Bastos

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

ECLIPSE DO EU!


ECLIPSE DO EU!
Adailton Bastos
Sou um lunático
               Procurando
Meu lugar
              ao sol...
Vagando em
             órbitas desconhecidas
em meio as palavras,
                em anos luz e sem luz
para ver se  
                me encontro
ou me perco

               num eclipse...


domingo, 15 de dezembro de 2013

VOLTAS EM TORNO DO SOL

VOLTAS EM TORNO DO SOL
Adailton Bastos
Hoje completei quarenta
e oito voltas em torno do sol...
volta e meia com alegria,
vida, tristezas, beijos,
abraços, alegria de novo...
amores e rumores de amor!
Paixões, decepções e
outros arranhões!
acertos, erros e
tento não contabilizar 
se há mais de um
ou menos de outro...
Queria ter acertos que ainda não
tive, e erros que evitei cometer...
isto é a vida...
sou um menino que
tem cabelos brancos...
sou um quase velho
com alma de menino...
se é a meia idade eu não sei,
e não quero saber o quanto falta,
mas quero viver o que falta,
talvez da mesma maneira com
uma versão mergulhada de sabedoria...
tenho privilegio de saber que a lua gira
em torno de mim, e já fez isso mais de
seiscentos e vinte oito vezes...
isso é um privilégio de todos e
é poesia para poucos...
Meu mundo é minha terra
e  minha vida é poesia...
Seguirei caminhando em
torno do sol até quando eu
tiver o sopro de Deus
e a poesia da vida!




obs: comemorando meus 48 anos de vida 
e corpinho de 45 anos...
(foto de minha formatura) 



sábado, 14 de dezembro de 2013

IGUAL DIFERENÇA



IGUAL DIFERENÇA
                            Adailton Bastos

Somos igualmente diferentes,
No desejo de sermos únicos,
peculiar, especial! 
Enfim somos diferentes iguais...
Na vida queremos ser diferentes 
tratado de modo igual.
Mas não quero ser
igual tratado com diferença...
Queremos ser diferentes
fazendo coisas iguais?
ou
Queremos ser iguais
fazendo coisas diferentes?
Iguais ou diferentes?
Afinal como seremos felizes?
Eis a questão... 

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

FOGO POR TODOS OS LADOS

FOGO POR TODOS OS LADOS
                                           Adailton Bastos
O amor é fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer”
 (já dizia o poeta Camões)

O que há entre o amor e o fogo?

O fogo  é a intensidade,
da paixão que consome
 ser apaixonado.

Se o fogo consome e dói,
o amor também.

Se o amor é correspondido ou não, dói porque as pessoas o buscam tanto?
A resposta é simples:
“Porque somos seres humanos e somos movidos pela paixão,

 e enquanto ela dura É BOM PRA CARAMBA”!!!

obrigado Camões!!!!!!!!

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

PRO CANTO E DE COSTAS!


PRO CANTO E DE COSTAS!
                                         Fernando Yanmar Narciso*
Sou um dos últimos representantes da “silver age” da pedagogia. Nem em meus sonhos fui um bom aluno, afinal estudar é, foi e sempre será um chute ali embaixo. Mas, graças à persistência e a visão de (alguns dos) meus professores, diretores, psicólogos e, principalmente, meus pais, consegui me sair razoavelmente bem atrás da carteira (sou tão bondoso comigo mesmo...). Então, eu e os vários colegas que tive vivenciamos o progressivo sucateamento do sistema educacional. Eu sei, temos uma parcela da culpa do que acontece atualmente, mas não chegamos nem aos pés da geração de hoje.
Gabriel o Pensador já havia nos alertado, o Pink Floyd também. Praticamente toda a população do Facebook também está careca de saber, agora só falta que as pessoas a quem o assunto “realmente interessa” abram os olhos: A educação, não apenas do Brasil como praticamente do mundo todo, precisa de uma revolução urgente. O mundo mudou, as pessoas mudaram, então por que só o “bom e velho” ler até decorar continua valendo como o método de ensino mais eficaz?
Meus pais costumam me contar que, no tempo em que eles iam à escola, a profissão de educador dava muito status a quem se habilitasse. Respeitados, os professores precisavam se apresentar ao trabalho de terno. Tinham, para a época, bons salários e às vezes podiam ter bons carros. E a punição para a indisciplina na sala de aula era sempre severa. Podemos até não aprovar aqueles métodos fascistas de manter a ordem na sala, como palmatória, chapéu de burro, castigo no canto e afins. Mas podem apostar que a linha que separava professores e alunos era bem clara. Ele estava lá para ensinar e nós estávamos lá para aprender, nada a mais ou a menos. E ai de quem se atrevesse a desrespeitar a ordem natural!
Então, chegamos à atual situação... Noutros tempos, quando o aluno levava um boletim sofrível para a casa, a culpa era exclusivamente dele. Hoje, os pais simplesmente creem que o professor tem a OBRIGAÇÃO de abrir a cabeça do catarrento e IMPLANTAR a lição no cérebro deles, por isso ainda se deixam ser extorquidos pela mensalidade. Logo, se a nota do delinqüente é baixa, a culpa é do sofredor acuado entre a mesinha e a lousa.  Os irresponsáveis pais de hoje- que, estimo eu, de cada dez casais, apenas um fez filhos de propósito- pensam nos professores como Moisés conduzindo os escravos através do deserto, exercendo função de pais, professores, psicólogos, assistentes sociais e até motoristas da van do colégio. Muita areia pro carrinho de mão de qualquer um!
Num mundo onde parecemos atirados num barril cheio de macacos, o bullying dita as regras nos corredores dos colégios. A hostilidade é tanta que, se algum aluno se atrever a saber um pouquinho a mais que os outros, logo vira um alvo móvel para os brucutus da classe. Numa inversão curiosa, os estúpidos logo darão continuidade à raça humana e os inteligentes precisarão viver escondidos. Nessas condições, o que o professor pode fazer? Na terra livre e sem regras de hoje, eles apanham dos alunos até mais que os alunos queridinhos. Tirando a Professora Helena, que toca a classe como um violino, todos os educadores de hoje vivem com medo de ir trabalhar, desenvolveram síndrome de pânico e sequer sentem vontade de se preparar melhor intelectualmente para exercer a profissão. Para entrar no cubículo e ter de conviver com os presidiários de amanhã, só ser concursado já basta.
Quando se é criança, o mundo é um parque de diversões. Na mente fértil e distorcida de nossos filhos, eles mal podem esperar para crescer e ser aquilo que sempre sonharam, para mostrar aos adultos babacas como é que se manda no planeta. Eles vêem os pais trabalhando e imaginam o orgulho que terão ao seguir os passos deles, sejam médicos, engenheiros, advogados, para citar as profissões mais clássicas, ou até pedagogos. A diferença é que, na infância, quando se pensa na carreira que pretende seguir, o dinheiro é a última coisa que passa pela nossa cabeça.
Aí você cresce, e todo o romantismo que nossas visões ingênuas produziam das profissões simplesmente evapora. Tornamo-nos os nossos pais. O pragmatismo toma o lugar da emoção, e a única coisa que passa a importar é trabalhar para ganhar o dinheiro suado e devolver tudo pro governo. E, quando menos esperar, lá está você, ao lado de outros professores, entrando em greve para reivindicar maiores salários. Mas se esqueceu de um pequeno detalhe: Se seus alunos vêem que você está nessa profissão só por causa do dinheiro e que a formação intelectual deles sequer está em sua lista de prioridades, é óbvio que eles nunca o respeitarão.
Já vi algumas vezes a seguinte pergunta na internet “Será que você, quando era criança, gostaria do que se tornou na versão adulta?”, e é um questionamento muito pertinente. Como você se sentiria ao acordar um dia e se dar conta que pisoteou os seus próprios sonhos? Não sei de vocês, mas minha versão pivete, se tivesse músculos, ia arrebentar minha cara. Se bem que meu sonho era ser piloto de robôs... A principal diferença entre as crianças de hoje e as do tempo de nossos pais é que as de hoje vivem num mundo onde já não há mais nada a ser construído ou descoberto. Tá tudo pronto pra elas, basta virem pegar. Quem ia querer batalhar por alguma coisa durante anos, na velocidade em que o mundo moderno corre? Tudo para nós nesse instante, e que vá para o inferno quem nos negar essa vontade!

14/05/2013
 Designer e escritor. Sites:
HTTP://cyberyanmar.deviantart.com/
HTTP://www.facebook.com/fernandoyanmar.narciso
HTTP://www.facebook.com/terradeexcluidos
FALANDO SOBRE O AUTOR; Fernando é um exímio escritor, tem um senso aguçado, bom humor e muito conhecimento, recomendo a leitura. 
                                                      Adailton Bastos

sábado, 16 de novembro de 2013

UM DIA, UM OLHAR



















UM DIA, UM OLHAR...
                                  Adailton  Bastos
Um dia seu olhar
estava distante...
olhando da janela do
 horizonte perdido
nos seus pensamentos,
olhando coisas do passado,
buscando coisas no presente,
esperando coisas do futuro...

Um dia seu olhar tentou sorrir para
as coisas belas da vida...
Coisas como o amor,
o sorriso, a alegria, enfim
a felicidade...

Um dia seu olhar
viu a vida difícil,
as lágrimas molharam seus olhos,
endureceram seu coração,
viram a solidão...

Um dia seu olhar verá
o sol brilhar diferente,
que as lágrimas cessaram,
 e que o amor voltou,
junto com uma alegria ainda maior...

Que este um dia não seja  tardio!
em que seu olhar que a
esperança não morreu,
conterá a certeza,
de que a vida é bela... 
que o amor chegou,
e a solidão se foi...


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

PALAVRAR ENTRE LINHAS
















PALAVRAR ENTRE LINHAS
 Adailton Bastos
As palavras são:
doces e amargas,
pedras e flores,
amor e ódio,
amizade ou não
nos fazem sentir
no céu ou no inferno...
Aquece ou congela
a alma...
As palavras são
poesia  mergulham 
no raios de sol  e
banhadas pela lua...
As palavras nos acompanham
ou nos lançam na solidão...
A poesia nos deixa sem palavras
com palavras...
e ainda há poesia sem palavras...
Mas para isso as palavras
precisam ser mais do que ditas,
ouvidas e
sentidas...



quinta-feira, 31 de outubro de 2013

QUER SER FELIZ? PERGUNTE-ME COMO


QUER SER FELIZ? PERGUNTE-ME COMO
Marcos Roberto dos Santos
            Você quer ser feliz? Claro que sim! Todos  nós queremos. A felicidade é uma palavrinha que interessa a todos; não é mesmo? A resposta é tão óbvia, que a pergunta quase não merece ser feita. Tudo bem, se neste ponto, estamos plenamente de acordo, resta responder: Como posso ser feliz? Ou mais precisamente ainda; o que devo fazer para ser feliz? Talvez você não saiba, mas conheço alguém que sabe. Seu nome é Epicuro.
           A filosofia de Epicuro  passou a ser conhecida como medicina da alma, quando em seu calmo e sereno jardim nos arredores de Atenas, distante do ruído da cidade e do alarido da política, Epicuro passou acolher a todos que se encontravam em dificuldades, sem distinção: Mulheres, escravos e carecidos em geral. Onde curavam seus corpos com os medicamentos mais apropriados e suas almas, com a força do exemplo.
          Acredito que você já esteja impaciente e se perguntando: ”beleza! Mas onde estão as dicas para a felicidade?” Tudo bem aqui está: O prazer. Isso mesmo! “O prazer  é o princípio e o fim de uma vida feliz.” Se o bem é por definição o que buscamos, e o mal que evitamos, cabe nos dizer que o prazer é o próprio bem, e a dor é o próprio mal. Epicuro  escreve na receita para felicidade: Busque o prazer! Tantos os animais como as crianças buscam o prazer e rejeita a dor, de modo natural e sem o uso da razão, ou seja, sem recorrerem  a nenhuma aprendizagem. Simples assim? É só isso? Buscar o prazer? Faço isso desde criancinha e não sou feliz, você pode objetar. Sim isso pode ser verdade. Contudo o prazer que Epicuro propõe, não é um prazer qualquer!  Não é por exemplo, um prazer obtido nas drogas, ilusões  ou diversões.  O prazer  que Epicuro recomenda  é o prazer real. Puxa vida parece que temos um novo problema: como diferenciar o prazer verdadeiro do falso? Calma! Para resolver essa  questão Epicuro nos deixou de  herança o cálculo do prazer.
            O calculo  do prazer  consiste na idéia de Epicuro  de que é possível maximizar o bem-estar  da vida  por meio do cauteloso cálculo matemático das possíveis conseqüências  decorrente de cada prazer. Isto é, ele sustenta que   os prazeres precisam ser bem aproveitados e analisados de forma qualitativa e não quantitativa, ou seja , a solução mais sábia está em submeter a busca do prazer ai juízo da razão.                                                                    
                 Portanto a filosofia  é o único meio de meio de  atingir a felicidade. “não é possível ser feliz sem ser sábio”. Sendo  assim é muito importante fazer a distinção de prazer efêmero, instável e insuficiente, “os prazeres do movimento” dos prazeres puros e perfeitos, que são chamados por Epicuro de “prazeres de repouso” que são a ausência de sofrimento para o corpo e calma para a alma. Sendo assim, o prazer real é o que os gregos chamavam de ataraxia, isto é, a ausência de perturbações e a tranqüilidade da alma, ideal que o sábio atinge graças ao conhecimento, que o livra de desejos ilimitados, gerados por suas falsas opiniões. Com base nesta perspectiva, podemos afirmar que  a filosofia de Epicuro está distante do elitismo de Platão e finalismo de Aristóteles, e que sua filosofia é simples, evidente e pronta para o consumo imediato. Em outras palavras, ser feliz para Epicuro é caminhar através da avenida de prazer, que não pode ser de forma alguma , um prazer meramente sensual, mas sim o prazer encontrado pelo processo de moderação, leitura, introspecção e reflexão. Para terminar, temos as palavras do próprio Epicuro:”A filosofia é uma atividade que, por discursos e raciocínios, nos proporciona uma vida feliz”.



( Marcos Roberto dos Santos é graduado em filosofia  pela universidade federal de Goiás 
 e professor de filosofia da rede estadual de ensino)
Este artigo foi escrito para o jornal AGORA  da PUC-GO

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

EXÍLIO DA TERRA DO NUNCA!


















EXÍLIO DATERRA DO NUNCA?
Adailton Bastos
Não voei mais,
o capitão está sem o gancho
não ouço sininho...
As flechas desapareceram,
os índios sumiram,
e o cavalo de pau fugiu
e a cavalaria não apareceu...
As bolinhas de gude
e as figurinhas foram
para o fundo do baú...
A bola de “cobertão”
esvaziou, o campinho
de futebol o progresso
fez um prédio em cima dele...
Já não brinco de carrinho
de rolimã, pião e finca...
Cresci, me tornei um homem
 e deixei as coisas
de menino...
O tempo me
exilou da terra

do nunca...

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

ESSE GORDO SOU EU... ( paródia)

























ESSE GORDO SOU EU (PARÓDIA)
Adailton Bastos
O cara que pensa em comida toda hora
Que conta os segundos se o lanche demora
Que está o tempo todo com fome
Porque não sabe ficar sem comer

E no meio da noite assalta a geladeira
Pra fazer um lanchinho que acalma
Esse  gordo sou eu...

O cara que você pega pelo prato
Esbarra em tudo que interrompa seus passos
Esta sempre ao lado da mesa de sobremesas
Um herói desesperado por comida

Por você encaro o perigo da balança
Seu imenso amigo
Esse gordo sou eu...

O cara que ama você do seu jeito
Que divide com você o brigadeiro...
Que leva você a churrascaria,
Sorveteria com alegria!

Que acorda de manhã com uma fome infeliz
Num sorriso que diz
Esse café da manhã todo pra mim?
Esse gordo sou eu
Esse gordo sou eu

Eu sou o gordo certo pra você
Que te faz feliz com um chocolate que adora
Que enxuga o seu prato enquanto você chora
Esse gordo sou eu
Esse gordo sou eu








quarta-feira, 25 de setembro de 2013

POEMA ESCATOLÓGICO


POEMA ESCATOLÓGICO
ALMÁQUIO BASTOS
Sentado no vaso sanitário
Alço vôos inimitáveis:
Sou Rei, sou Sultão
Sou Einstein, sou Platão.
Sou mágico
pianista
atleta
alquimista.
Sou poeta
escritor
sou gari
sou Doutor.
Sou patrão
sou valente
sou carrasco
sou vidente.
Sou muitas coisas
sou uma coisa só.
Saci
centopéia
poeminha chinfrin
epopéia.


"Um gênio se faz com 5%
de talento e 95% de suor"
Albert Einstein

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

ENSAIOS DA VIDA...

ENSAIOS DA VIDA...
Adailton Bastos
As dúvidas seriam
um ensaio para
as perguntas?

As perguntas
um ensaio para
as respostas?

O que é a felicidade?
Amor? Paixão?
Saudade?

O amor seria
um ensaio
para a felicidade?

A paixão
 um ensaio
para o amor?

A partida
 um ensaio
 para a saudade?

A ausência
um ensaio
para a solidão?

O que é a felicidade?
Amor? Paixão?
Saudade?
O que é a vida?

Perguntas?

Vida, vida, vida...
Ensaios, ensaios, ensaios!
Fecham-se as cortinas
a poesia a acabou...

Morte?


sexta-feira, 16 de agosto de 2013

AMOR ATÔMICO


AMOR ATÔMICO
Adailton Bastos
O amor é a
convicção da dúvida.
É o infinito
que se acaba...
Um desejo finito
revestido utópicamente
de eterno...
Tem verdades
não acreditadas
e as  mentiras sob
juras de um amor
juramentado...
Por fim o amor
é egoísta, pois
nos toma para si
e torna indivisível.
Sendo indivisível
então o

Amor é atômico!!!. 

quinta-feira, 25 de julho de 2013

ABSTINÊNCIA POÉTICA


ABSTINÊNCIA POÉTICA

Adailton Bastos

No vazio da imaginação
busco  a poesia perdida,
Abro a janela  na
esperança que os raios do
sol traga.
Sou tragado pela ausência
e vago pelas ruas desertas
cheias de pessoas desconhecidas
e a poesia não me sorri...
reviro meu baú de mesmices
ela também não está lá...
só me resta sentar a
beira do caminho para 
me curar da abstinência poética
esperar a poesia passar
e pedir para me levar...