sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

A INSUSTENTÁVEL IMUNDÍCIE DO SER

A INSUSTENTÁVEL IMUNDÍCIE DO SER
Adailton Bastos
Enquanto
O luxo produzir lixo...
Arvores derrubadas e
rios poluídos,
Vender, vender e vender...
Comprar, comprar e comprar...
Não importa o lixo
não o vemos e
nem o cheiramos!
Importa o luxo nosso
de cada dia que
nos adoece e escraviza...
O luxo de hoje é o lixo de amanhã...
Nesta roda viva louca, insustentável e infeliz
no amanhã o nosso lixo será luxo...
será que chegaremos até amanhã?
e nisto não há poesia!

3 comentários:

  1. Bom protesto, professor. É doloroso pensar que estamos sentados num monte de lixo e produzindo-o cada vez mais.

    ResponderExcluir
  2. eitcha, o lixo do luxo. Bela forma de protestar :D

    ResponderExcluir
  3. O planeta pede socorro há muito tempo, Prof.. Adailton! Poetizar isso é uma bela forma de alerta. (Poetisa Cléo Alves)

    ResponderExcluir