terça-feira, 28 de outubro de 2014

HOUVE UMA VEZ UM VERÃO

HOUVE UMA VEZ UM VERÃO

                     Adailton Bastos
Era uma outra vez...
na outros tempos,  
sonhos antigos...
o passado  esvaindo
na ampulheta do tempo as
boas  e eternas lembranças
Os abraços partidos
na bifurcação dos caminhos
do amor que deixou de ser.
Os arroubos dos amores juvenis
se tornou pó nos tic-tac's da rotina da vida.
Seguindo adiante com outros amores,
sabores  e dissabores.
Não sei se eu queria que você soubesse,
por isso cerro meus lábios para não trair
o meu silêncio,

Do amor que virou dor e
hoje éapenas uma terna lembrança
não dita neste poema.
Entre oum silencio e outro
 na certeza que valeu a pena
amar  você...    



Um comentário:

  1. O amor vale a pena, ainda que ao fim dele dilacere as carnes e o espírito. Eu não diria "bifurca", mas bifurcação. A ampulheta e o tic-tac, mostrando a passagem do tempo e a chegada de novos amores, foram bons recursos para mostrar como somos seres que amam, e que passam muito rápido por sobre esse planeta.

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