segunda-feira, 6 de maio de 2013

INCÓGNITO


INCÓGNITO
Adailton Bastos
Eu sou,
eu tenho!
Sou um corpo ou
tenho um corpo?
Logo penso,
que existo?
As duvidas são certas,
as certezas são incertas...
das coisas
que nasceram de mim,
as que vieram de fora
ou as que foram inventadas por mim...
No artifício da superfície artificial
me faz representar
o que não sou.
Mas o que realmente sou?
Não quero que me descubram,
quero ser apenas
incógnita



2 comentários:

  1. Massa rs. Gostei mesmo desse poema apesar de ter forte teor 'pessoal', suas ideias são universais. rs

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  2. Todos nós somos de alguma maneira incógnitas para nós mesmos e verdadeiros mistérios para os demais. Ninguém conhece ninguém, nem a si próprio. A psicanálise tenta nos fazer buscar esse auto-conhecimento. Também me pergunto: quem sou eu? Bom tema para pensar.

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