INCÓGNITO
Adailton Bastos
Eu sou,
eu tenho!
Sou um corpo ou
tenho um corpo?
Logo penso,
que existo?
As duvidas são certas,
as certezas são
incertas...
das coisas
que nasceram de mim,
as que vieram de fora
ou as que foram
inventadas por mim...
No artifício da superfície
artificial
me faz representar
o que não sou.
Mas o que realmente
sou?
Não quero que me
descubram,
quero ser apenas
incógnita
Massa rs. Gostei mesmo desse poema apesar de ter forte teor 'pessoal', suas ideias são universais. rs
ResponderExcluirTodos nós somos de alguma maneira incógnitas para nós mesmos e verdadeiros mistérios para os demais. Ninguém conhece ninguém, nem a si próprio. A psicanálise tenta nos fazer buscar esse auto-conhecimento. Também me pergunto: quem sou eu? Bom tema para pensar.
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