terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

FLUTUAR


FLUTUAR...
Adailton Bastos
De olhos fechados,
pensamentos ancorados...
Corpo quase inerte
Mas envolto num
longo silêncio.
Dissolvendo-me,
ocultando-me
contracorrentes e
redemoinhos do mundo
fora de mim...
Vou num instante do outro lado lunar
num mergulho no mar...
Sinto o corpo flutuar
como se observasse
eu mesmo...

4 comentários:

  1. Pareceu-me um estado de catalepsia patológica, ou, quem sabe uma parada cardíaca, com ressuscitação de sucesso. Ou talvez uma coisa mais terrena: um grande clímax. Enfim, poesia permite vários caminhos. E sendo assim, eterno mistério.

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